quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Para consolidar profissionalismo, Paralimpíadas começam nesta quarta

29/08/2012 08h00 - Atualizado em 29/08/2012 10h03 Embalado pelo ‘efeito Pistorius’, movimento paralímpico projeta mudar mentalidade do público em Londres. Brasil almeja inédito sétimo lugar Por Cahê Mota Direto de Londres, Inglaterra 4 comentáriosO movimento paralímpico voltou para “casa” com a missão de dar início a uma nova era. Sessenta e quatro anos após o médico inglês Ludwig Guttman dar a partida para os esportes aos portadores de deficiência, com os Jogos de Stoke Mandeville 1948, que tinha como principal objetivo a reabilitação dos feridos na Segunda Guerra Mundial, Londres recebe, a partir desta quarta-feira, as Paralimpíadas de 2012. A cerimônia de abertura, que começa às 16h30m (de Brasília) com transmissão ao vivo do SporTV3, marca o pontapé inicial do evento que ainda tem, sim, a missão de promover a igualdade e socialização, mas que pode se consolidar definitivamente como uma competição esportiva de alto rendimento. O sul-africano Oscar Pistorius é o nome de maior relevo das Paralimpíadas de Londres (Foto: AP)Se histórias de cidadãos que vencem suas limitações ainda seguem como o carro-chefe, cada vez mais elas perdem espaço para disputas entre atletas profissionais. Em sua 14ª edição, a sétima utilizando as mesmas instalações dos Jogos Olímpicos (desde Seul-1988), as Paralimpíadas de Londres começam com a previsão de serem as mais bem sucedidas da história e com a missão de colocar a competitividade em igualdade de condições do clichê que exalta a superação. - Acredito que em Londres as pessoas não vão colocar mais o foco nas deficiências e passarão a nos ver como verdadeiros atletas. Verão nossos triunfos e nossas decepções. Realmente acredito que os Jogos de Londres podem mudar a maneira como enxergam o esporte paralímpico e, consequentemente, as pessoas com deficiência. Podemos mudar completamente a mentalidade das pessoas e estou muito animado para o impacto disso ao redor do mundo – disse o sul-africano Oscar Pistorius, o principal ícone desta mudança.

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