domingo, 25 de novembro de 2012

O que os pais devem fazer?

Os pais que suspeitam que seu filho pode ser autista, devem consultar um pediatra para que os indiquem um psiquiatra de crianças e adolescentes, que podem diagnosticar com certeza o autismo, seu nível de gravidade e determinar as medidas educacionais apropriadas. O autismo é uma enfermidade, e as crianças autistas podem ter uma incapacidade séria para toda a vida. No entanto, com o tratamento adequado, algumas crianças autistas podem desenvolver certos aspectos de independência em suas vidas. Os pais devem animar seus filhos autistas para que desenvolvam essas habilidades que fazem uso dos seus pontos fortes de maneira que se sintam bem consigo mesmos. O psiquiatra, além de tratar a criança, pode ajudar a família a resolver o stress; por exemplo, pode ajudar aos irmãozinhos, que possam sentir-se ignorados pelo cuidado que requer a criança autista, ou que se sintam constrangidos de levarem seus amiguinhos à casa. O psiquiatra de crianças e adolescentes pode ajudar aos pais a resolverem os problemas emocionais que surjam como resultado de conviver com uma criança autista, e orientá-los de maneira que possam criar um ambiente favorável para o desenvolvimento e o ensino da criança.

sábado, 29 de setembro de 2012

Autismo raro pode ser tratado com suplementos alimentares

Publicidade Autismo raro pode ser tratado com suplementos alimentaresUm simples suplemento alimentar poderia ajudar a tratar um tipo raro de autismo que está vinculado à epilepsia e, ao que tudo indica, a uma deficiência de aminoácidos, segundo um estudo publicado na revista Science esta semana. Cerca de 25% das pessoas que sofrem de autismo são também epilépticos, ou seja, possuem um problema nas conexões elétricas cerebrais caracterizado por convulsões cujas causas são em sua maior parte desconhecidas. Pesquisadores americanos da Universidade da Califórnia em San Diego e de Yale (Connecticut, nordeste dos Estados Unidos)foram capazes de isolar uma mutação genética em alguns pacientes autistas epilépticos que acelera o metabolismo de certos aminoácidos, o que gera uma carência. Esta descoberta poderia ajudar os médicos a diagnosticar este tipo de autismo mais rapidamente, o que permitiria também começar um tratamento mais cedo. Segundo os autores deste trabalho seria possível também tratar esta forma de autismo com suplementos alimentares que contêm os chamados aminoácidos ramificados, como mostram experimentos realizados com camundongos geneticamente modificados para ter a mesma mutação genética. “Foi muito surpreendente encontrar mutações genéticas que afetam o metabolismo e que são específicas do autismo e podem ser potencialmente tratadas”, afirmou o coautor do estúdio Joseph Gleeson, professor de neurociência da Universidade da Califórnia, em San Diego. “O que é mais excitante é que o potencial tratamento é óbvio e simples: trata-se de dar aos pacientes afetados os aminoácidos que faltam a seu organismo”, disse. O professor Gleeson e seus colegas sequenciaram uma parte do genoma de crianças autistas em duas famílias que sofriam epilepsia e que contavam com a mutação do gene que regula o metabolismo dos aminoácidos ramificados. A equipe de Gleeson realizou testes com suplementos alimentares comuns disponíveis em herbários emcamundongos modificados geneticamente. Os camundongos com a mutação genética específica mostraram sintomas de autismo, incluindo ataques de epilepsia, mas ao serem tratados com suplementos alimentares, a condição deles melhorou. “Estudar os animais foi essencial para nossa descoberta”, afirmou Gaia Novarino, do laboratório Gleeson, e principal autor do estudo. “Uma vez que descobrimos que podemos tratar a condição em camundongos, a questão era se funcionaria de forma eficaz em nossos pacientes”, disse. Os pesquisadores forneceram o suplemento a pacientes humanos, mas ainda não há dados suficientes para determinar se o tratamento serviu para melhorar os sintomas do autismo.

domingo, 9 de setembro de 2012

Com arrancada no fim, brasileiro Tito Sena conquista o ouro na maratona

09/09/2012 06h39 - Atualizado em 09/09/2012 10h23 Com o tempo de 2h30m49s na categoria T46, corredor fecha brilhante campanha brasileira no atletismo em Londres. Ozivan Bonfim chega em 4º Por GLOBOESPORTE.COM Londres 3 comentários No último dia das Paralimpíadas de Londres, o Brasil conseguiu mais uma medalha de ouro no atletismo. Na categoria T46 da maratona, para atletas amputados ou com má formação congênita, Tito Sena venceu a prova de maneira emocionante. Após ficar na segunda colocação durante quase todo o percurso, Tito arrancou no quilometro final e superou o espanhol Abderrahman Ait Khamouch. Esse foi o 21º conquista dourada do Brasil em Londres. Tito Sena comemoração Maratona Paralimpíadas (Foto: AP)Tito Sena comemora o ouro nas Paralimpíadas de Londres (Foto: AP) O corredor brasileiro, de 45 anos, completou a prova em 2h30m49s, superando em nove segundos a sua marca em Pequim. O espanhol Abderrahman Ait Khamouch ficou com a prata. O bronze ficou com oo belga Van den Heede Frederic. O brasileiro Ozivan Bonfim terminou na quarta colocação, com o tempo de 2h37m16s. Prata em Pequim, Tito Sena conquistou sua segunda medalha paralímpica. Ouro na maratona de Paris neste ano, o brasileiro trabalhava em uma fábrica quando sofreu um acidente, em 2003. Acabou comprimindo e perdendo parte de seu braço direito. Recuperado, apostou no atletismo para recomeçar. - Não tenho nem palavras. Em Pequim, eu tive um rompimento do tendão de Aquiles. Corri 14 km com muita dor. Aqui está a recompensa, estou muito feliz. O espanhol era o grande páreo que eu tinha, o grande favorito. Ultrapassei faltando uns 200m. Deus me deu força para chegar à vitória - disse Tito, em entrevista ao SporTV. Na categoria T12, o espanhol Alberto Laso Suarez, que cumpriu o percurso em 2h24m50s, conquistou a medalha de ouro foi decidida por apenas um segundo. A prata ficou com o colombiano Serna Moreno, enquanto Abderrahim Zhiou, da Tunísia, foi o terceiro colocado.

sábado, 8 de setembro de 2012

Claudiney Batista garante a prata no lançamento de dardo e bate recorde

.08/09/2012 18h15 - Atualizado em 08/09/2012 18h15 Brasileiro lança para 45,38m, consegue 1024 pontos e quebra marca da sua classe, a F57. Iraniano, da F58, atinge 50,98m e conquista o ouro Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agoraO brasileiro Claudiney Batista dos Santos ganhou mais uma medalha para o Brasil no atletismo dos Jogos Paralímpicos de Londres. Na final do lançamento de dardo F57/58, neste sábado, o atleta de São José do Rio Preto-SP lançou para 45,38, na terceira tentativa, levou a prata com 1024 pontos e bateu o recorde mundial da classe F57. O iraniano Mohammad Khalvandi ficou com o ouro ao mandar o dardo a 50,98m, com 1044 pontos, e quebrou o recorde de sua classe, a F58. O bronze foi para o egípico Raed Salem, que atingiu 47,90m e 991 pontos. Durante a manhã, o Brasil havia conquistado o ouro na prova feminino do lançamento de dardo F37/38. Shirlene Coelho dominou a final e mandou seu dardo a 36,86m, novo recorde mundial. Esta foi a 16ª medalha dourada do país nos Jogos Paralímpicos de Londres.

Pistorius sobra na pista e leva ouro nos 400m; Fonteles fica em quarto

.08/09/2012 18h07 - Atualizado em 08/09/2012 18h24 Sul-africano confirma favoritismo, termina final da classe T44 na frente e bate recorde paralímpico. Brasileiro perde velocidade e fica fora do pódio Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agoraNas eliminatórias dos 400m T44 dos Jogos Paralímpicos, Oscar Pistorius deixou seus rivais para trás, cravou o melhor tempo e se credenciou para o ouro. Na final deste sábado, que encerrou as competições no Estádio Olímpico, o sul-africano conseguiu superar a concorrência de Alan Fonteles, confirmou seu favoritismo e cruzou a linha de chegada em primeiro, com 46s68, novo recorde paralímpico. O brasileiro começou bem a disputa, mas perdeu velocidade no fim e terminou no quarto lugar (51s59). Os americanos Blake Leeper (50s14) e David Prince (50s61), respectivamente, fecharam o pódio. Com esta vitória, Pistorius alcançou a sua segunda medalha de ouro na capital britânica. (Confira a chegada da prova no vídeo acima) Oscar Pistorius sobra nos 400m e garante a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos (Foto: Getty Images)Em Londres, a rivalidade entre os dois atletas foi iniciada após as críticas de Pistorius a respeito das próteses de Alan Fonteles, quando o sul-africano acabou derrotado nos 200m T44. Depois de garantir o ouro no revezamento 4x100m rasos T42-46 com a África do Sul, Pistorius voltou a sorrir e pediu desculpas públicas, mas seguiu cumprimentando o atleta brasileiro com frieza. Na última quinta-feira, os dois duelaram no Estádio Olímpico. Mas foram meros coadjuvantes para a vitória do britânico Jonnie Peacock nos 100m.

Chinês dispara, e brasileiros ficam com prata e bronze nos 100m rasos

08/09/2012 15h50 - Atualizado em 08/09/2012 17h55 Lucas Prado e Felipe Gomes não conseguem superar Lei Xue em Londres Por GLOBOESPORTE.COM Direto de Londres 1 comentárioA largada custou caro. Em uma prova que dura pouco mais de 11 segundos, qualquer passada em falso pode significar a perda do ouro. Foi assim para o Brasil no sábado, na final dos 100m rasos T11 das Paralimpíadas de Londres. Felipe Gomes demorou um pouco para sair do bloco, Lucas Prado não conseguiu a potência necessária nas primeiras passadas, e o chinês Lei Xue disparou rumo ao ouro, com o tempo de 11s17. Lucas ficou com a prata (11s25), e Felipe levou o bronze (11s27). A prova teve apenas quatro concorrentes, cada um com seu atleta-guia. A quarta colocação ficou com o angolano José Sayovo Armando, que completou em 11s36. Lucas Prado (ao centro) ficou com a medalha de prata neste sábado (Foto: Getty Images)- Não deu para mim. Queria o ouro, mas a prata veio e está bom também. A minha lesão na posterior da coxa direita me incomodou bastante, poderia ter ido melhor. Foi sacrificante disputar semifinal e final no mesmo dia, minha perna endureceu no fim. Agora é pensar em me recuperar totalmente para correr o Mundial e a Rio 2016 - avisou Lucas, que, assim como Felipe, é atleta do Instituto Superar. saiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasLucas Prado tem agora duas pratas - já tinha conquistado a medalha nos 400m T11. Nos 200m, ele decepcionou e ficou fora do pódio, em quarto lugar. Felipe Gomes já tinha levado o ouro nos 200m e agora tem duas medalhas em Londres. - Minha atuação aqui foi melhor do que eu esperava. Pensei que ganharia uma medalha e vieram duas, um ouro e um bronze. Achei que conseguiria o ouro nos 100m e acabou acontecendo nos 200m. Estou feliz demais de ter competido aqui depois de ter ficado fora de Pequim por conta de uma lesão ainda na aclimatação - afirmou Felipe.

Lucas Prado e Felipe Gomes lideram baterias e vão à final dos 100m T11

.08/09/2012 08h42 - Atualizado em 08/09/2012 10h16 Brasileiros superam rivais e vão brigar por medalha na tarde deste sábado, em Londres. Daniel Silva se lesiona e fica fora da briga por um lugar na decisão Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agoraDois chineses quiseram entrar pelo caminho. Lucas Prado e Felipe Gomes, no entanto, tinham fôlego guardado para os metros finais. Com os melhores tempos de suas baterias, os brasileiros garantiram um lugar na decisão dos 100m, categoria T11, e vão buscar uma medalha nos Jogos Paralímpicos de Londres, na tarde deste sábado. Daniel Silva, que também havia garantido tempo para a semifinal, teve uma contratura na perna direita e não foi para a pista. Felipe Gomes garantiu lugar na final em Londres (Foto: Getty Images)Assim como nas eliminatórias, Lucas Prado foi o primeiro brasileiro a ir para a pista nas semifinais. Começou bem, mas, aos poucos, o chinês Lei Xue disparou na dianteira. Lucas, no entanto, ainda guardou fôlego para os metros finais. Em um sprint sensacional, conseguiu ultrapassar o rival e fechou a bateria em primeiro lugar, com 11s15, apenas um centésimo à frente de Xue. Daniel Silva, que também havia garantido tempo para a semifinal, não participou da segunda bateria. Na prova de sexta-feira, o brasileiro sofreu uma contratura na perna direita e ficou fora da disputa por um lugar na decisão. Felipe Gomes foi para a terceira bateria na raia 6. E, mais uma vez, um chinês quis entrar no caminho. Baolong Shang liderou o início da prova, mas o brasileiro, assim como Lucas, também disparou na final. Marcou 11s20, quatro centésimos à frente do rival.

Dirceu supera chinês no tie-break e conquista o bi na bocha BC4

.08/09/2012 15h28 - Atualizado em 08/09/2012 16h00 Brasileiro vence duelo complicado e leva segunda medalha em Londres Por GLOBOESPORTE.COM Londres 5 comentáriosDirceu Pinto chegou ao Complexo Excel com a chance de fazer história e não desperdiçou. A missão, é verdade, não era das mais fáceis. Na luta pelo bicampeonato na bocha, categoria BC4, o brasileiro tinha pela frente o chinês Yuansen Zheng. E a vitória veio apenas no tie-break. Após empate em 3 a 3 na disputa normal, venceu no desempate e conquistou o ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres. - Estou um pouquinho gripado, mas quando cheguei às quartas de final pensei: "Agora vou até o fim". Estou com a medalha no meu peito, sou bicampeão paralímpico. E para todos vocês cadeirantes que não fazem nenhuma modalidade esportiva, olhem para mim. Assim como minha vida mudou, a de vocês pode mudar também - afirmou Dirceu, em entrevista ao SporTV. Dirceu José comemora mais um ouro na bocha em Londres (Foto: Getty Images)Dirceu já havia conquistado o bicampeonato em duplas, ao lado do parceiro Eliseu dos Santos. Mais cedo, Maciel Santos também venceu sua final na categoria BC2. Com a nova conquista, o Brasil tem o seu melhor desempenho na bocha em Jogos Paralímpicos, com três ouros e um bronze. O brasileiro começou melhor o duelo e saiu na frente, ao vencer a primeira parcial por 1 a 0. Zheng, no entanto, conseguiu a virada na sequência e assumiu a dianteira: 2 a 1. Dirceu conseguiu a virada na terceira parcial e foi para o intervalo com 3 a 2 no placar. O chinês, porém, deixou tudo igual na etapa seguinte e forçou o tie-break. Mas não teve jeito. O brasileiro conseguiu marcar e conquistou o bicampeonato na categoria e a segunda medalha de ouro em Londres.

Maciel Santos arrasa chinês, vence por 8 a 0 e conquista o ouro na bocha

.08/09/2012 11h40 - Atualizado em 08/09/2012 13h07 Brasileiro garante o alto do pódio, e esporte iguala resultado de Pequim Por GLOBOESPORTE.COM Londres 10 comentários Maciel Santos comemora o ouro na bocha em Londres (Foto: Getty Images)Maciel Souza Santos entrou na Arena Excel sem sentir o peso de disputar uma final. Na categoria BC2 da Bocha, o brasileiro tinha pela frente o chinês Zhiqiang Yan, dono de uma prata nos Jogos Paralímpicos de Londres. E não deu qualquer chance para o rival. Melhor desde o início, venceu por 8 a 0 e conquistou o ouro na competição. Com a medalha de Maciel, o Brasil iguala o rendimento em Pequim 2008, quando conquistou dois ouros e um bronze. Em Londres, o país já havia subido ao pódio com Eliseu dos Santos e Dirceu Pinto, ouro entre duplas, e o mesmo Eliseu, que levou o bronze na classe BC4, também na manhã deste sábado. Maciel dominou Yan desde o início do duelo. Na primeira parcial, já vencia por 2 a 0. Na sequência, abriu 5 a 0 e foi com grande vantagem para a etapa final. No fim, confirmou a vitória e o ouro ao cravar 8 a 0 no placar. O Brasil ainda terá a chance de superar o rendimento de Pequim neste sábado. Se José Dirceu Pinto vencer o chinês Yuansen Zheng, pela categoria BC4, o país cravará o melhor desempenho da história nos Jogos Paralímpicos. O ouro de Maciel também deu ao país a melhor campanha dourada do país nos Jogos. Em Londres, o país já tem 17 vitórias, uma a mais que em Pequim.

Uberabense é eliminado na disputa pelo bronze nas Paralimpíadas

08/09/2012 10h41 - Atualizado em 08/09/2012 10h41 José Carlos Chagas fica sem medalha na bocha após perder por 6 a 4 para o norueguês Roger Aandalen Por Luiz Vieira Uberaba, MG 1 comentárioNão foi desta vez que o uberabense José Carlos Chagas, para-atleta da Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu), conseguiu trazer para casa uma medalha dos Jogos Paralímpicos, em Londres. Na manhã deste sábado, José Carlos disputou o bronze na bocha, na classe BC1( jogos individuais), com o norueguês Roger Aandalen e, apesar de ter um retrospecto positivo na competição, perdeu por 6 a 4. José Carlos Chagas em partida contra paratleta da Noruega nos Jogos Paralímpicos (Foto: Guilherme Taboada / CPB)Resultados Pela classe BC1, o para-atleta de Uberaba começou bem ao vencer por 4 a 2 o eslovênio Najub Nagy, mas depois empatou nas oitavas com o sul-coreano Kwang-Min Ji em 3 a 3. Já nas quartas de final, José venceu o também sul-coreano Myeong-Su Kim por 7 a 1. Mas o gosto da derrota veio na semifinal após perdeu para o tailandês Pattaya Tadtong, considerado um dos melhores do mundo na bocha, por 5 a 2. Já nos jogos em grupo da classe BC1-2, a equipe brasileira da qual José fazia parte foi eliminada nas quartas de final pelo grupo da Tailândia por 11 a 1. saiba mais Para-atleta de Uberaba disputa bronze nas Paralimpíadas, em LondresEm tarde perfeita, quatro brasileiros chegam às semifinais da bocha

Eliseu dos Santos bate britânico e leva o bronze na bocha em Londres

.08/09/2012 07h57 - Atualizado em 08/09/2012 10h30 Brasileiro vence Stephen Maguire por 5 a 3 na individual mista BC4. Já na BC1, José Carlos Chagas perde e fica fora do pódio Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra 4 comentáriosA torcida era contra, mas Eliseu dos Santos não se importou. Na manhã deste sábado, o brasileiro conquistou a medalha de bronze na bocha, classe individual mista BC4. O brasileiro superou o inglês Stephen Maguire por 5 a 3 e garantiu o verde a amarelo no pódio das Paralimpíadas de Londres. O Brasil ainda terá a chance de levar o ouro à tarde, quando José Dirceu Pinto duelará com o chinês Yuansen Zheng. Em mais uma disputa pelo terceiro lugar, outro brasuca não teve a mesma sorte. José Carlos Chagas de Oliveira acabou derrotado pelo norueguês Roger Aandalen por 6 a 4 na classe BC 1 e terminou na quarta colocação. A disputa pelo ouro será entre o tailandês Pattaya Tadtong e o britânico David Smith. Foi a segunda medalha de Eliseu em Londres. Ao lado de Dirceu Pinto, o brasileiro foi campeão nas duplas na classe BC4.

Com recorde mundial, Shirlene supera rivais e é ouro no lançamento de dardo

.08/09/2012 07h39 - Atualizado em 08/09/2012 14h40 Brasileira crava 36,86m logo na primeira tentativa e garante vitória em Londres Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra 6 comentários Shirlene Coelho comemora o ouro na prova de lançamento de dardo (Foto: Patrícia Santos / CPB)Shirlene Coelho precisou de apenas um lançamento. Logo na primeira tentativa, mandou seu dardo a 36,86m, novo recorde mundial na categoria F37/38. Depois, ainda lançou outras cinco vezes, enquanto esperava pelas rivais. Mas a brasileira, prata em Pequim 2008, foi soberana. Sem ser incomodada, manteve sua marca e conquistou a 16ª medalha de ouro do país nos Jogos Paralímpicos de Londres, igualando a campanha dourada de quatro anos atrás, a melhor até hoje. - É muita emoção. Esperei quatro anos para sair de uma de Paralimpíada com uma medalha de ouro e recorde mundial novamente. Na primeira (em Pequim 2008), teve recorde mundial, mas foi uma prata com gosto de ouro. Agora foi o ouro verdadeiro. A prata de Pequim estava engasgada, agora desengasgou total - comemorou Shirlene. A goiana não teve adversárias na manhã de sábado. A chinesa Qianqian Jia marcou 31,62m e ficou com a prata, enquanto a australiana Georgia Beikoff, com 29,84m, conquistou o bronze. A marca de Shirlene é quase cinco metros maior que a anterior. A lituana Ramune Adomaitiene havia feito 32,87m, recorde batido com sobras pela brasileira neste sábado.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Fonteles e Pistorius avançam com tranquilidade à final dos 400m T44

.07/09/2012 18h10 - Atualizado em 07/09/2012 18h57 Poupando energia, brasileiro garante o segundo lugar na primeira bateria, e sul-africano lidera série seguinte com o melhor tempo das eliminatórias Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agoraA final dos 400m T44 será mais um capítulo do confronto entre o brasileiro Alan Fonteles e o sul-africano Oscar Pistorius no atletismo dos Jogos Paralímpicos de Londres. Isso porque os dois altetas se classificaram nas eliminatórias desta sexta-feira com sobras em suas baterias. Oscar Pistorius deixa os adversário para trás e lidera eliminatórias com melhor tempo (Foto: Getty Images)Na primeira série, Alan largou bem, dominou boa parte da prova e diminuiu o ritmo no fim para segurar a segunda colocação, com o tempo de 53s02. O americano Blake Leeper liderou, com 50s63, e o chinês Zhiming Liu avançou em terceiro (54s82). Fonteles diminui o ritmo no fim e garante a vaga na final com a segunda posição (Foto: Getty)Na segunda bateria, Pistorius deu um passeio nos rivais e venceu com facilidade para confirmar a sua vaga na decisão, com 48s31 - melhor das eliminatórias. O alemão David Behre (51s37) e o americano David Prince (52s29) também avançaram. Em Londres, a rivalidade entre os dois atletas foi iniciada após as críticas de Pistorius a respeito das próteses de Alan Fonteles, quando o sul-africano acabou derrotado nos 200m T44. Depois de garantir o ouro no revezamento 4x100m rasos T42-46 com a África do Sul, Pistorius voltou a sorrir e pediu desculpas públicas, mas seguiu cumprimentando o brasileiro com frieza. Na última quinta-feira, os dois voltaram a duelar no Estádio Olímpico. Mas eles foram meros coadjuvantes para a vitória do britânico Jonnie Peacock nos 100m. No sábado, os dois vão disputar o ouro na final dos 400m para decidir quem brilhará no último capítulo do confronto.

Lucas Prado conquista a prata nos 400m T11; Daniel Silva não participa

07/09/2012 17h29 - Atualizado em 07/09/2012 19h42 Angolano Jose Syovo leva o ouro, e francês Gauthier Makunda é o terceiro Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agora Depois do quarto lugar nos 200m T11, Lucas Prado voltou as suas atenções para os 400m T11 para deficientes visuais). Ao lado do guia-atleta Laércio Alves Martins, o brasileiro conquistou a medalha de prata da prova, com o tempo de 51s44. O ouro ficou com o angolano Jose Sayovo Armando, que fechou a prova em 50s75. O bronze foi para o Gauthier Tresor Makunda (52s45). O brasileiro Daniel Silva, que disputaria a prova com o guia-atleta Leonardo Lopes, nem iniciou a disputa por causa da lesão na perna sofrida pela manhã durante as eliminatórias dos 100m. Lucas Prado comemora a classificação ao lado do guia-atleta Laércio Alves Martins (Foto: CPB/Divulgação)Nos 200m T53, o brasileiro Ariosvaldo Silva ficou com o oitavo lugar. O ouro foi para o chinês Li Huzhao, a prata para o canadense Brent Lakatos e o bronze para o chinês Yufei Zhao. Na final dos 1.500m, o brasileiro Odair Santos nem iniciou a disputa por conta de lesão na coxa direita. O chileno Cristian Valenzuela, o canadense Jason Dunkerley e o japonês Shinya Wada foram os primeiros colocados na prova.

Para-atleta de Uberaba disputa bronze nas Paralimpíadas, em Londres

07/09/2012 16h16 - Atualizado em 07/09/2012 16h16 José Carlos Chagas enfrenta,neste sábado, o norueguês Roger Aandalen Por Globo Esporte Triângulo Uberaba, MG Comente agora José Chagas briga por medalha de bronze (Foto: Buda Mendes / CPB)Após perder, nesta sexta-feira, a disputa nas semifinais da bocha para o tailandês Pattaya Tadtong, na classe BC1, por 5 a 2, o para-atleta de Uberaba, José Carlos Chagas, ainda está na briga por uma medalha nas Paralimpíadas de Londres. O representante do Brasil vai tentar trazer para casa a medalha de bronze, mas, para conseguir esse feito, precisa vencer o norueguês Roger Aandalen. Mesmo João Carlos acumulando uma vitória a mais em relação ao adversário, o último confronto do uberabense deve ser equilibrado. A partida será neste sábado, às 5h (horário de Brasília).

Brasil chega em duas finais na bocha e pode melhorar desempenho de 2008

.07/09/2012 15h57 - Atualizado em 07/09/2012 16h31 Dirceu Pinto e Maciel Santos vão às finais de suas classes e podem conquistar mais dois ouros neste sábado. Eliseu e José Carlos buscarão o bronze Por GLOBOESPORTE.COM Londres 1 comentárioDepois do ouro na disputa das duplas BC4, os atletas da bocha garantiram mais duas medalhas para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres. Nesta sexta-feira, Dirceu Pinto e Maciel Santos avançaram para as finais de suas categorias. Enquanto, Eliseu dos Santos e José Carlos Chagas perderam suas semifinais e terão que disputar o bronze. Com isso, o país pode conquistar mais dois ouros e dois bronzes e ultrapassar o rendimento dos jogos de Pequim, em 2008, quando conquistou duas medalhas douradas e uma de bronze. Parceiros nas duplas, Eliseu e Dirceu se enfrentaram na semifinal do individual (Foto: Patricia Santos / CPB)No duelo entre brasileiros pela classe BC4, os campeões paralímpicos das duplas, Eliseu dos Santos e Dirceu Pinto, reeditaram a semifinal de Pequim. Mais uma vez quem levou a melhor foi Dirceu, que venceu o compatriota por 4 a 2. A vantagem de pontos foi conquistada ainda na primeira parcial e mantida nas três seguintes. Dirceu segue para a disputa do ouro contra Yuansen Zheng, da China. Enquanto Eliseu vai buscar o bronze contra Stephen McGuire, Grã-Bretanha. Em Londres, Maciel Souza chegou a sua primeira final paralímpica (Foto: Patricia Santos / CPB)Maciel Santos enfrentou o chinês, Kai Zhong na semifinal da classe BC2. Com uma atuação impecável, Maciel conseguiu marcar sete pontos nas três primeiras parciais. Na quarta e última, o brasileiro relaxou e acabou sofrendo um ponto, mas a vitória por 7 a 1 já estava assegurada. O adversário de Maciel na disputa pelo ouro será Zhiqiang Yan, também chinês. Pela classe BC1, José Carlos Chagas não conseguiu passar pelo tailandês Pattaya Tadtong. O mineiro teve a chance de devolver a derrota sofrida na disputa por equipes, classe BC1-2, mas perdeu a partida por 5 a 2 e irá enfrentar o norueguês Roger Aandalen na briga pelo bronze. As finais da bocha acontecem neste sábado. As partidas que valem o bronze começam a partir das 5h (horário de Brasília) e as que decidem o ouro e prata serão realizadas a partir das 18h. José Carlos não conseguiu bater Pattaya Tadtong mas briga, ainda, pelo bronze (Foto: Patricia Santos / CPB)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Lucas Prado e Daniel Silva lideram suas baterias e vão à final dos 400m

.06/09/2012 18h32 - Atualizado em 06/09/2012 18h50 Brasileiros brilham nas eliminatórias da classe T11 e se classificam com tranquilidade. Quarto na sua série, Carlos Bartô é o único a não avançar Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agoraDepois do quarto lugar nos 200m T11, Lucas Prado voltou as suas atenções para os 400m T11 para deficientes visuais) e garantiu a classificação nas eliminatórias desta quinta-feira. Ao lado do guia-atleta Laercio Alves Martins, o cego mais rápido do mundo venceu com folga a terceira bateria em 52s00 (2º melhor do dia) e avançou nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012. Na final desta sexta-feira, o velocista mato-grossense vai ter a companhia do brasileiro Daniel Silva, que correu para 51s41, o melhor tempo do dia, e liderou a segunda bateria ao lado do seu guia, Leonardo Souza Lopes. Daniel Silva lidera segunda bateria e faz o melhor tempo das eliminatórias dos 400m (Foto: Divulgação/CPB)Com o atleta-guia Carlos Henrique Damião, Carlos Bartô fez o quarto tempo (56s83) da bateria inicial e não conseguiu se classificar. O angolano Jose Sayovo Armando, que fechou a primeira séria com o tempo de 52s04 também se classificou. Com a segunda posição, francês Gauthier Tresor Makunda (52s08) completou o quarteto que vai disputar a medalha de ouro em Londres.

‘Intruso’ em casa, Peacock despacha Pistorius e Fonteles nos 100m T44

.06/09/2012 17h34 - Atualizado em 06/09/2012 18h18 Britânico leva público no Estádio Olímpico ao delírio e transforma maior nome dos Jogos Paralímpicos em coadjuvante. Brasileiro fica em sétimo Por Cahê Mota Direto de Londres 7 comentáriosNem Alan Fonteles, nem Oscar Pistorius. O duelo que tem marcado as Paralimpíadas de Londres ficou em segundo plano para a festa de um “intruso” dentro de casa. Recordista mundial e grande favorito, o britânico Jonnie Peacock voou na pista do Estádio Olímpico de Londres para garantir o ouro nos 100m rasos T44 com o tempo de 10s90, recorde paralímpico. Coadjuvante pela primeira vez nos Jogos, Pistorius começou bem, mas terminou a prova no quarto lugar (11s17). Com uma largada ruim, Fonteles decepcionou e foi apenas o sétimo na disputa (11s33). A prata ficou com o americano Richard Browne (11s08) e o bronze com o sul-africano Arnu Fourie (11s08). Jonnie Peacock chega em primeiro nos 100m T44: ao fundo, Oscar Pistorius e Alan Fonteles (Foto: AFP)Alheio à polêmica da interferência das próteses nos resultados, Peacock, que é amputado apenas de uma perna, levou a loucura os 80 mil torcedores que aplaudiram de pés seu triunfo. Esta foi a única prova do britânico na competição. Já Alan e Pistorius voltam a medir forças nos 400m, com as eliminatórias nesta sexta e final no sábado. Alan queima largada, e Peacock é ovacionado Peacock não dá chances para os rivais, vence os 100m T44 e vibra bastante (Foto: Getty Images)Não seria absurdo apontar Peacock como o queridinho da torcida britânica. Antes mesmo da largada, todo estádio gritou em uma só voz seu sobrenome. Após agradecer e acenar, o velocista pediu silêncio para o início da prova. Visivelmente preocupado com a largada, ponto fraco nas semifinais, o brasileiro Alan Fonteles optou por dar a partida de pé. Não deu certo. Ele tropeçou e queimou tiro. Com tudo ok, o britânico não deu chance para os adversários. Liderou a prova de ponta a ponta e cruzou a linha de chegada gritando muito. A multidão acompanhou a reação do ídolo e celebrou o ouro ao som de “Peacock! Peacock!”. Prata já no Mundial da Nova Zelândia, em 2011, Pistorius fez uma prova abaixo das expectativas desde o início e ficou fora do pódio. Ao contrário dos 200m, porém, o sul-africano não se irritou e a primeira reação foi dar um forte abraço no vencedor. Um ponto relevante na disputa foi que todo pódio foi formado por atletas com amputação em apenas uma das pernas. Situação oposta aos 200m, quando Alan Fonteles levou o ouro.

Yohansson sente lesão na final dos 100m e completa a prova em último

.06/09/2012 16h23 - Atualizado em 06/09/2012 17h05 Favorito, brasileiro deixa a pista chorando. Ouro vai para o chinês Xu Zhao Por GLOBOESPORTE.COM Londres 3 comentáriosEsperança de medalha para o Brasil nos 100m T46 das Paralimpíadas de Londres, Yohansson Nascimento começou bem sua participação na final, mas sentiu uma lesão na coxa esquerda durante o percurso e completou a prova andando e chorando, na oitava e última posição, com 1m30s79. O ouro foi para o chinês Xu Zhao (11s05), e o cubano Raciel Gonzales (11s08) e o britânico Ola Abidogun (11s23) completaram o pódio no Estádio Olímpico. Yohansson Nascimento sente lesão e fica para trás na final dos 100m T46 (Foto: Agência Getty Images)Favorito ao ouro, Yohansson havia cravado o recorde mundial de sua categoria de origem, a T45, e tinha se classificado com o melhor tempo das eliminatórias: 10s94. Ele só não contava com a lesão na metade da prova. O brasileiro precisou terminar a prova andando e recebeu os aplausos do público para logo depois desabar ao chão em lágrimas. Yohansson cai na pista e não esconde a decepção com a lesão sofrida (Foto: Divulgação/CPB)Yohansson disputa as provas na categoria T45, para atletas amputados. Mas, como não há competidores suficientes, correu na T46, com adversários com um grau menor de deficiência. Ele já havia levado o ouro, com o recorde mundial, nos 200m T46, e a prata nos 400m T46. Esta é a segunda participação de Yohansson em Jogos Paralímpicos. Em Pequim, em 2008, o atleta levou a prata no revezamento 4x100m das classes T42-46 e o bronze nos 100m T46. Na final dos 100m T13 feminina (para deficientes visuais), a brasileira Viviane Soares terminou na sexta posição. Mesmo fora do pódio, ele obteve a melhor marca da carreira (13s02). O ouro foi para a cubana Omara Durand, qu cravou 12s00, recorde paralímpico. A sul-africana Ilse Hayes e a francesa Nantenin Keita fecharam o grupos das três melhores. saiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas Paralimpíadas

Em tarde perfeita, quatro brasileiros chegam às semifinais da bocha

.06/09/2012 14h56 - Atualizado em 06/09/2012 15h14 Bicampeões nas duplas, Eliseu e Dirceu fazem uma das semifinais da classe BC4, reeditando Pequim. Maciel Santos e José Carlos também avançam Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agoraDepois de uma manhã com três vitórias em quatro possíveis, a tarde do nono dias das Paralimpíadas de Londres foi perfeita para os brasileiros da bocha. Todos os quatro atletas que entraram em ação na tarde desta quinta-feira conseguiram a classificação para as semifinais de suas categorias, na sexta-feira, a partir das 12h30m. Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos fazem uma das semifinais, em Londres (Foto: Guilherme Taboadal / CPB)Os bicampeões paralímpicos das duplas mistas BC4, Eliseu dos Santos e Dirceu José Pinto, venceram seus confrontos contra Yuk Wing Leung (4 a 2), de Hong Kong, e Peter McGuire (3 a 3 e vitória do Brasil no tie-break), da Grã-Bretanha, respectivamente. Na próxima fase eles se enfrentarão e somente um deles seguirá na briga pelo ouro. Está será a reedição da semifinal de Pequim 2008, quando Dirceu levou a melhor contra o seu parceiro das duplas. Na ocasião, o atleta ficou com o ouro e Eliseu conquistou o bronze. Na classe BC2, Maciel Sousa Santos empatou com o sul coreano Jeong-Min Sohn (5 a 5) mas no tie-break o brasileiro levou a melhor. Na próxima fase, ele irá enfrentar Kai Zhong, da China. O último a conquistar a vaga para as semis foi José Carlos Chagas de Oliveira. O atleta da classe BC1 venceu o sul coreano Myeong-Su Kim por 7 a 1 e enfrentará o tailandês Pattaya Tadtong.

Yohansson quebra recorde mundial e vai à final dos 100m na categoria T46

06/09/2012 08h44 - Atualizado em 06/09/2012 09h31 Em busca da terceira medalha em Londres, brasileiro sobra nas eliminatórias Por GLOBOESPORTE.COM Londres 1 comentárioAo alinhar para a largada da segunda eliminatória dos 100m, categoria T46, Yohansson Nascimento sabia que teria um dia longo pela frente. Mas, com um ouro e uma prata já conquistados em Londres, o brasileiro não quis saber de poupar. Com um ritmo forte desde o início da prova, quebrou o recorde mundial de sua categoria de origem, a T45, e se classificou para a final dos Jogos Paralímpicos com o melhor tempo: 10s94. Yohansson disputa as provas na categoria T45, para atletas amputados. Mas, como não há competidores suficientes, correu na T46, com adversários com um grau menor de deficiência. Ainda assim, mostrou estar no melhor de sua forma ao liderar a classificação para a final. Yohansson Nascimento voa para garantir a classificação nos 100m (Foto: Getty Images)O brasileiro teve uma boa largada, mas saiu atrás do cubano Raciel Gonzalez Isidoria. Nos 50m finais, no entanto, mostrou ter mais fôlego que o rival. Cruzou a linha de chegada três centésimos à frente, com o recorde mundial no bolso. O Brasil ainda tinha a chance de classificar mais um atleta para a final. Antonio Souza foi para a pista na terceira bateria da prova. Com um bom ritmo no início, chegou a disputar a segunda posição, mas perdeu fôlego no fim e terminou em quarto, com o tempo de 11s36, sem a vaga para a decisão. A disputa por medalhas será na tarde desta quinta, no Estádio Olímpico. Outros resultados Jonathan de Souza terminou em sétimo no arremesso de peso (Foto: Getty Images)Primeira brasileira a ir para a pista nesta quinta, Jenifer Santos não conseguiu a classificação para a final dos 200m, na categoria T38. Ela terminou a disputa com 32s03, o sexto tempo na primeira bateria da eliminatória. Nos 200m da categoria T13, Andre Andrade também não conseguiu a classificação para a final. O brasileiro fez o quarto tempo (22s96) da terceira bateria e ficou fora da decisão. Alice Correa por pouco não foi à final dos 200m, na categoria T12. A brasileira fez sua melhor marca (25s92) e ficou com o segundo tempo de sua bateria. Ainda assim, não avançou à decisão. No arremesso de disco da categoria F44, Shirlene Coelho alcançou sua melhor marca na temporada (27,58m) e terminou a disputa com o quinto lugar. No arremesso de peso, categoria F40, Jonathan Santos fechou em sétimo lugar, com 10,88m.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Pistorius pede desculpas a Alan: 'Também cometo erros. Foi uma lição'

05/09/2012 20h57 - Atualizado em 05/09/2012 21h06 Apesar da atitude, relação entre brasileiro e sul-africano continua fria desde a final dos 200m rasos T44. Na quinta, disputa tem outro 'round', nos 100m Por Cahê Mota Direto de Londres 9 comentáriosOscar Pistorius voltou a sorrir em Londres. O ouro para a África do Sul no revezamento 4 x 100m rasos T42-46 trouxe a felicidade de volta para o maior nome dos Jogos Paralímpicos de Londres. Celebrar a conquista, com direito a recorde mundial, no entanto, não era sua única missão. Toda polêmica iniciada após criticar as próteses de Alan Fonteles ao ser derrotado nos 200m T44, domingo, ainda estava no ar, e o velocista usou os microfones para tentar amenizá-la. Garantindo ter aprendido a lição, pediu desculpas públicas, mas seguiu cumprimentando o brasileiro com frieza nas pistas. - Viemos para bater o recorde mundial e conseguimos. Tenho orgulho de fazer parte desse time. Todos foram incríveis. É o meu segundo recorde em dois eventos até agora. Eu consegui o ouro! Já até vejo minha prata mais bonita (risos). Eu me arrependo pelos meus comentários. Falei as coisas em um momento infeliz. Os dois últimos dias não foram fáceis, mas eu aprendi. Acho que isso que é o bonito da vida, estamos sempre aprendendo. Foi uma lição. É fácil ser grande quando ganhamos, mas é preciso ser um humilde quando se perde. Foi uma frustração, no calor do momento. Eu também cometo erros. Peço desculpas ao Alan. Essa noite foi uma grande oportunidade para vir aqui e colocar um ponto final nisso. Oscar Pistorius e Alan Fonteles na parte final do revezamento 4x100m nesta quinta-feira (Foto: Agência AFP)Questionado depois das semifinais dos 100m se tinha trocado palavras com Pistorius nos bastidores, Fonteles revelou que não. Depois da final do revezamento, por sua vez, o clima gelado ficou evidente. Ainda comemorando a prata – perdida em seguida após desclassificação -, os brasileiros ficaram frente a frente com os sul-africanos. Quatro de um lado, quatro do outro. Todos se abraçaram, menos Alan e Oscar, que apenas deram as mãos. Mesmo com toda repercussão negativa da reação pós-derrota, Pistorius sentiu o carinho dos torcedores no Estádio Olímpico. Ao ter seu nome anunciado tanto nas eliminatórias dos 100m quanto no revezamento, foi ovacionado e agradeceu o apoio. - Voltar aqui e ver a reação desse público foi realmente especial. Estou muito agradecido. Eles tornaram tudo mais fácil. Às vezes, cometemos erros e foi lindo voltar aqui e sentir esse carinho novamente. Na chegada da prova, Pistorius leva a melhor e garante ouro para África do Sul (Foto: Agência AP)Repetindo exaustivamente que estava arrependido da forma como se expressou, o sul-africano deixou claro que mantém seus questionamentos sobre o tamanho das próteses de alguns rivais. - Fui o primeiro a levantar essa questão, mas alguns atletas concordaram com o tópico nos últimos dois dias. Acho que é um grande questionamento para o esporte. Entendi que o momento do comentário foi infeliz e realmente peço desculpas. Eu sabia que tínhamos que ser rápidos antes do Alan (no revezamento). Ele está rápido. Só pensei em correr mais do que a última vez. Pistorius fez questão de esclarecer ainda que não é a favor da imposição de um limite na altura dos atletas. Porém, pediu maior atenção na proporcionalidade dos membros em relação ao tronco. - Todos temos nossa individualidade. Não acho que todos devem ser da mesma altura, mas devem ser proporcionais ao seu corpo. Nos olímpicos, cada um é de um tamanho. Não estou querendo que todos fiquem iguais. Antes de se despedir, o velocista fez até uma brincadeira com a medalha que tanto o frustrou no último fim de semana. - Eu já tinha um bronze de Atenas, nunca tinha conseguido uma prata, e agora estou com a coleção completa. Assim que eu vejo. É uma medalha bonita, agora preciso olhar para frente. Nesta quinta-feira, às 17h24m (de Brasília), Pistorius e Alan Fonteles estarão lado a lado, em raias coladas, na final dos 100m rasos T44. A dupla ainda mede forças nos 400m, com semifinais sexta e disputa do ouro sábado.

Brasil termina 4x100m em segundo, mas é eliminado; África do Sul vence

05/09/2012 18h24 - Atualizado em 05/09/2012 19h22 Antônio Souza recebe o bastão de Yohansson Nascimento fora da área demarcada e a equipe é punida. Pistorius garante o ouro para seu país Por Cahê Mota Direto de Londres 1 comentárioA equipe brasileira chegou perto do ouro no revezamento 4x100m masculino T42/46 dos Jogos Paralímpicos, terminou em segundo, mas acabou sendo desqualificada pela organização após a prova e perdeu a prata. Antônio Souza recebeu o bastão de Yohansson Nascimento fora da área demarcada e o time foi eliminado por isso. Com Oscar Pistorius fechando a série, a África do Sul garantiu o ouro e o recorde mundial da prova, com o tempo 41s78. Os Estados Unidos, que haviam conquistado o bronze, também foram desclassificados. China (42s98) e Alemanha (45s23) herdaram, porém, o segundo e terceiro lugares, respectivamente. A prova foi marcada pelo equilíbrio. Emicarlo Souza foi o primeiro brasileiro a correr e ficou atrás dos rivais. Na sequência, Yohansson Nascimento e Antônio Souza aumentaram o ritmo do time e recuperaram posições. Alan Fonteles entrou em ação logo depois, chegou a brigar pelo ouro com Pistorius, mas não conseguiu superá-lo. O time verde-amarelo garantiu o tempo de 41s92

Terezinha e guia dão volta por cima e se despedem com ouro nos 100m T11

.05/09/2012 16h37 - Atualizado em 05/09/2012 17h59 Dupla deixa a queda que impediu pódio nos 400m T12 no passado e pinta de dourado a sua última imagem nos Jogos com direito a recorde mundial Por Cahê Mota Direto de Londres 97 comentáriosDo solo ao topo do pódio. Em uma competição marcada por histórias de quem ignorou as dificuldades para vencer na vida, Terezinha Guilhermina e Guilherme Santana usaram a velocidade para provar que não é preciso um passado trágico para bater no peito orgulhoso de uma volta por cima. Menos de 24 horas após viverem momentos de frustração com a queda do guia, que recebeu a solidariedade da velocista, nos 400m rasos T12, a dupla voltou ao Estádio Olímpico e pintou de dourado sua última imagem nas Paralimpíadas de Londres. Com 12s01, levaram a melhor nos 100m T11, quebraram o recorde mundial (12s04) e voltam para casa com dois ouros e a sensação de dever cumprido. Com "maria-chiquinha" no cabelo e a sua alegria de sempre, Terezinha fez a festa e vibrou muito com mais essa conquista. (Confira prova no vídeo acima) Com 'maria-chiquinha' no cabelo, Terezinha brilha ao lado do guia Guilherme Soares (Foto: Getty Images)- Foi muito especial ter conquistado esse ouro depois de tudo que aconteceu ontem. Pude mostrar ao mundo que um dia podemos chorar, mas no outro temos a oportunidade de sorrir, de dançar... Essa medalha foi um presente, o sabor bem mais especial. Queria voltar para o Brasil sorrindo, e tenho um motivo enorme para isso agora – comemorou a brasileira. Terezinha explicou ainda o visual especial para prova. Além da "maria-chiquinha", a velocista apresentou prendedores de cabelo coloridos e acessórios extravagantes nas pernas e nos braços. - Tenho muitos fãs que são crianças no Brasil e sei que para eles é importante me ver no pódio, me ver sorrindo. Por isso, vim vestida de criança. Terezinha Guilhermina aplaude o guia Guilherme Soares após a vitória desta quarta-feira (Foto: EFE)O pódio da prova mais veloz para cegas dos Jogos foi todo brasileiro: Jerusa Santos, com o guia Luiz Henrique Barboza, cravou 12s75 e ficou com a prata, enquanto Jhulia Santos, com o guia, Fábio Dias de Oliveira, foi bronze, com 12s76. A chinesa Jia Juntingxia, com Donglin Xu, largou bem, mas ficou com a quarta colocação (12s79). A medalha de Jhulia também chegou acompanhada de um sentimento diferente. Nos 200m, a paraense chegou em quarto, herdou o bronze após desclassificação da própria Juntingxia, que foi puxada por seu guia, mas um protesto chinês impediu que a brasileira subisse ao pódio. - Ainda não acredito que isso esteja acontecendo. Estou naquela: será que é verdade ou não? O que aconteceu me fez refletir muito, fiquei um pouco traumatizada. Mas estou aí de novo, garantindo o que já era meu nos 200. Arrancaram a medalha de mim, mas eu sabia que conseguiria substituí-la. Recordista mundial, Terezinha Guilhermina era a grande favorita para prova. Esta foi a sexta medalha da mineira de Betim em Paralimpíadas (três ouros, duas pratas e um bronze). Nos 100m T46, a brasileira Sjeila Finder terminou a final na quinta posição, com 13s33. O ouro foi para a cubana Yunidis Castillo (12s01) e a prata para a russa Nikol Rodomakina (12s49). saiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasLinks PatrocinadosNova Camisa Flamengo 2012 Lançamento! Camisa Oficial do Fla. Apenas 9x de R$21,10 e Frete Grátis

Três brasileiros avançam na disputa individual mista da bocha paralímpica

.05/09/2012 15h59 - Atualizado em 05/09/2012 19h01 José Carlos Chagas, Daniele Martins e Maciel Sousa Santos largam com vitórias. Ouro nas duplas, Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos estreiam na quinta Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agora José Chagas vence uma, empata outra e avança às quartas na classe BC1 (Foto: Buda Mendes / CPB)Um dia depois de Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos conquistarem o primeiro ouro da bocha brasileira em Londres, outros dois atletas do país estrearam com vitória na competição individual. José Carlos Chagas, Daniele Martins e Maciel Sousa Santos avançaram de fase em suas respectivas categorias e voltam a competir nesta quinta-feira. Dirceu e Eliseu, que serão adversários na BC4, também competem nesta quinta. Apenas Natali Mello, eliminada na segunda rodada da BC2, já se despediu dos Jogos de Londres. Na disputa mista individual da classe BC1, José Carlos Chagas abriu o dia com vitória por 4 a 2 sobre o eslovaco Jakub Nagy. Nas oitavas de final, o brasileiro encarou o sul-coreano Kwang-Min Ji, classificado diretamente para esta etapa. O placar terminou empatado em 3 a 3, mas José foi considerado o vencedor e avançou às quartas de final, onde enfrentará outro sul-coreano: Myeong-Su Kim. Daniele Martins precisou disputar um duelo classificatório na BC3. Por 6 a 2, derrotou o sueco Christoffer Hagdahl. Depois, a mineira superou a tailandesa Tanimpat Visaratanunta por 7 a 2, garantindo vaga nas oitavas de final, que serão disputadas nesta quinta-feira. Mineira Daniele Martins vence dois duelos e se garante nas oitavas de final (Foto: Luciana Vermell/CPB)Na BC2, o Brasil teve 50% de aproveitamento. Natali Mello perdeu por 12 a 0 para o japonês Takayuki Hirose e foi eliminada. Maciel Sousa Santos, porém, venceu o espanhol Pedro Cordero Martin por 9 a 1 e segue vivo na disputa por medalhas.

Três brasileiros avançam na disputa individual mista da bocha paralímpica

.05/09/2012 15h59 - Atualizado em 05/09/2012 19h01 José Carlos Chagas, Daniele Martins e Maciel Sousa Santos largam com vitórias. Ouro nas duplas, Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos estreiam na quinta Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agora José Chagas vence uma, empata outra e avança às quartas na classe BC1 (Foto: Buda Mendes / CPB)Um dia depois de Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos conquistarem o primeiro ouro da bocha brasileira em Londres, outros dois atletas do país estrearam com vitória na competição individual. José Carlos Chagas, Daniele Martins e Maciel Sousa Santos avançaram de fase em suas respectivas categorias e voltam a competir nesta quinta-feira. Dirceu e Eliseu, que serão adversários na BC4, também competem nesta quinta. Apenas Natali Mello, eliminada na segunda rodada da BC2, já se despediu dos Jogos de Londres. Na disputa mista individual da classe BC1, José Carlos Chagas abriu o dia com vitória por 4 a 2 sobre o eslovaco Jakub Nagy. Nas oitavas de final, o brasileiro encarou o sul-coreano Kwang-Min Ji, classificado diretamente para esta etapa. O placar terminou empatado em 3 a 3, mas José foi considerado o vencedor e avançou às quartas de final, onde enfrentará outro sul-coreano: Myeong-Su Kim. Daniele Martins precisou disputar um duelo classificatório na BC3. Por 6 a 2, derrotou o sueco Christoffer Hagdahl. Depois, a mineira superou a tailandesa Tanimpat Visaratanunta por 7 a 2, garantindo vaga nas oitavas de final, que serão disputadas nesta quinta-feira. Mineira Daniele Martins vence dois duelos e se garante nas oitavas de final (Foto: Luciana Vermell/CPB)Na BC2, o Brasil teve 50% de aproveitamento. Natali Mello perdeu por 12 a 0 para o japonês Takayuki Hirose e foi eliminada. Maciel Sousa Santos, porém, venceu o espanhol Pedro Cordero Martin por 9 a 1 e segue vivo na disputa por medalhas.

Revezamento 4x100m T11/T13 é desclassificado e fica fora da final

.05/09/2012 10h08 - Atualizado em 05/09/2012 10h44 Brasileiros conseguem tempo necessário, mas são eliminados por falha na passagem do bastão. Viviane Soares avança nos 100m T13 Por GLOBOESPORTE.COM Londres 1 comentáriosaiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasO tempo de 43s60 teria sido suficiente para garantir o Brasil na final do revezamento 4x100m T11/T13 das Paralimpíadas de Londres. Depois de cruzar a linha de chegada na segunda posição de sua bateria, atrás da China (43s31), os brasileiros precisariam torcer contra os adversários da terceira eliminatória para conseguirem a vaga. Mas nem houve a necessidade. As letras DQ ao lado da bandeira brasileira indicava que a equipe havia sido desclassificada da prova. De acordo com as informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a desclassificação aconteceu por falha na passagem do bastão. A equipe brasileira foi formada por Felipe Gomes e Laércio Martins; André Andrade; Daniel Mendes e Heitor Sales; e Lucas Prado e Justino Santos. Felipe Gomes na largada do revezamento 4x100m T11/T13 das Paralimpíadas (Foto: Getty Images)Nos 100m T13, Joana Silva desistiu da prova, mas a jovem Viviane Soares, de apenas 13 anos, consegui vaga em sua segunda final nas Paralimpíadas. Com 13s22, ela foi a quinta colocada de sua bateria e avançou com o oitavo tempo. No arremesso de peso F11/F12, a brasileira Izabela Campos terminou na sétima posição, com a marca de 8,71m e 966 pontos. O ouro foi para a italiana Assunta Legnante, que bateu o recorde mundial com 16,74m e 1011 pontos. As chinesas Hongxia Tang (12,47m e 1008 pontos) e Liangmin Zhang (11,07m e 1003 pontos) ficaram com a prata e o bronze, respectivamente.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Odair Santos é ultrapassado no fim e leva medalha de prata nos 1.500m

.03/09/2012 16h56 - Atualizado em 03/09/2012 18h23 Com o guia Antônio Carlos dos Santos, brasileiro lidera boa parte da prova da classe T11, mas queniano assume a ponta e vence após arrancada Por GLOBOESPORTE.COM Londres 1 comentárioA primeira medalha brasileira do atletismo nesta segunda-feira foi de prata. Ao lado do guia Antônio Carlos dos Santos, Odair liderou boa parte da prova dos 1.500m pela classe T11 dos Jogos Paralímpicos, mas acabou sendo ultrapassado nos metros finais pelo queniano Samwel Mushai Kimani, que ganhou o ouro. Jason Joseph Dunkerley, do Canadá, completou o pódio. Odair Santos lidera boa parte da prova, mas queniano (logo atrás) vence no fim (Foto: Getty Images)Odair terminou a prova com o tempo de 4m03s66, recorde brasileiro e abaixo do seu recorde mundial (4m04s95). Ele só não contava com o desempenho acima das expectativas do atleta queniano, que correu muitos nos últimos 200 metros e conseguiu o tempo de 3m58s37. Jason foi bronze com 4m07s56. O chileno Cristian Valenzuela (4m07s79) ficou perto e foi o quarto. - Fiz uma boa prova, me esforcei bastante, mas não deu. Tenho que dar parabéns ao queniano pela belíssima prova. Claro que o intuito sempre é ganhar e alcançar o lugar mais alto do pódio. Queria ter vencido, mas não foi possível. Nem sempre as coisas acontecem do jeito que queremos. Estou feliz com a prata, uma medalha em Paraolimpíadas é sempre importante. O brasileiro já está acostumado a disputar os Jogos Paraolímpicos. Em Atenas 2004, Odair ficou com a prata nos 1.500m e nos 5.000m e bronze nos 800m. E, em Pequim 2008 ganhou três bronzes: 800m, 5.000m e 10.000m, todos na categoria T12 (baixa visão). Outras provas do dia A final dos 100m T53, também foi realizada nesta segunda-feira. Ariosvaldo Silva chegou perto de subir ao pódio, mas terminou em quarto. O brasileiro lutou bastante, mas encerrou a prova em 15s31, a 0s1 do chinês Shiran Yu, terceiro colocado. O britânico Mickey Bushell conquistou o ouro com 14s75, batendo o recorde paralímpico. A prata foi para o chinês Yufei Zhao (15s20). Na final feminina dos 400m rasos T13, a brasileira Joana Silva não terminou a prova e Viviane Soares ficou apenas com o 7º lugar da prova (1m05s96). Nos 800m da classe T12, o brasileiro Thierb Siqueira, que correria ao lado do guia, Heitor Oliveira, não largou pela terceira bateria e ficou fora da final. No salto em altura, o brasileiro Flavio Reitz conseguiu a marca de 1,68m e ficou em quinto na classe F42. O ouro foi para Iliesa Delana, de Fiji, que saltou para 1,74m.

Após herdarem e perderem medalha, brasileiros querem virar página

.03/09/2012 15h20 - Atualizado em 03/09/2012 15h27 Guia de Jhulia Karol, que herdou bronze nos 200m T11, mas depois teve ele retirado, Fábio Dias foca atenções na sequência das Paralimpíadas Por GLOBOESPORTE.COM Londres Comente agoraJhulia Karol Santos e o atleta-guia Fábio Dias chegaram a sentir o gosto de ganhar uma medalha paralímpica. Após a desclassificação da chinesa Juntingxian Jia, que teria sido empurrada pelo atleta-guia nos 200m T11, os brasileiros herdaram o bronze. Mas o Comitê Paralímpico Internacional voltou atrás e manteve o resultado inicial, com a brasileira na quarta posição e a competidora da China no terceiro lugar. Para Fábio, a polêmica já é passado, e o momento é de pensar na sequência das Paralimpíadas de Londres. Nesta terça-feira, Jhulia busca uma vaga na final dos 100m T11. - Ainda não vi a corrida, estou só ouvindo comentários. Hoje prefiro pensar nos 100m T11. Trabalhamos muito para chegar aqui, temos responsabilidades com nossa equipe de base e nossos colaboradores. Meu pensamento é apoiar meus outros atletas que estão aqui e usar esse triste fato como motivação na próxima prova da Jhulia – afirmou Fábio Dias. Perguntado como se sentiu depois de ter o bronze por alguns momentos e depois ver ela ser “retirada” novamente, Fábio riu. Apesar de não conseguido sua primeira medalha paralímpica, o guia e treinador de Jhulia prefere não polemizar. - Eu sou um amante do esporte, vivo disso e para isso. Como todo desportista tenho que seguir as regras. Eu faço isso e vou continuar fazendo. Não me importo de passar como bobo ou não. Quero sentir-me honrado. Minha primeira função aqui é manter íntegro o nome da minha família e do Brasil. Claro que a medalha seria a cereja do bolo, mas não podemos esquecer alguns fatores importantes. Aqui sou formador de opiniões, sou representante de uma nação que sonha, sofre, luta e nunca desiste. Não foi dessa vez, ainda não chegou a minha hora. Não penso e nem quero deixar que meus atletas pensem que o mundo conspira contra nós. Tenho muita fé e sei que a nossa hora vai chegar.

Para comentarista, Pistorius está com medo de voltar a perder para brasileiro

diariamente, às 20h30 03/09/2012 11h12 - Atualizado em 03/09/2012 11h12 Leonardo Maturana acredita que a principal estrela dos Jogos Paralímpicos não quer ter o brilho ofuscado por Alan Fonteles e por isso criou polêmica Por SporTV.com Rio de Janeiro Comente agoraO brasileiro Alan Fonteles fez história nos Jogos Paralímpicos ao vencer Oscar Pistorius, a principal estrela na competição, nos 200m rasos da classe T44. Pistorius reclamou das próteses do brasileiro, mas teve de se contentar com a medalha de prata. Para o comentarista Leonardo Mataruna, o atleta criou toda a polêmica porque terá de enfrentar Alan em outras provas e está com medo de voltar a ser ofuscado pelo brasileiro. - Acho que ele ainda está bastante receoso e com medo das próximas provas, que são os 100m e 400m, nas quais ele é especialista - considerou. Pistorius, que disputou as Olimpíadas de Londres e fez história ao conseguir a classificação às semifinais nos 400m, implicou com o tamanho das próteses do brasileiro, que ficou mais alto após trocá-las, recentemente. No entanto, elas são checadas antes da disputa, o que deixou o brasileiro tranquilo e sem receio de perder o ouro. - Estou tranquilo, tenho toda a comissão do Comitê Paralímpico para mostrar que estou dentro das regras, ele nem deixaria eu correr fora das regras. Eu acredito no Comitê. Eu não tenho que dizer para atleta nenhum o quanto eu cresci ou deixei de crescer. Eu tenho que correr - afirmou.

Dupla do Brasil vai à final e garante primeira medalha do país na bocha

.03/09/2012 11h09 - Atualizado em 03/09/2012 11h09 Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos vencem parceria da Grã-Bretanha nas semis. Na disputa por equipes, quarteto verde-amarelo é eliminado nas quartas Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra Entenda os critérios de classificação funcional dos atletas paralímpicos Conheça melhor as 20 modalidades que integram o programa em Londres O Brasil já garantiu uma medalha na bocha nas Paralimpíadas de Londres. Nesta segunda-feira, Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos venceram a Grã-Bretanha na disputa de pares mistos da classe BC4 e avançaram à final da categoria. Na decisão pelo ouro, às 10h (horário de Brasília) desta terça, a dupla verde-amarela encara a parceria da República Tcheca. Eliseu dos Santos e Dirceu Pinto em duelo válido pela fase classificatória (Foto: Luciana Vermell/CPB) Na disputa de pares mistos da BC4, Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos encerraram a campanha na fase classificatória com vitória por 9 a 0 sobre a República Tcheca. Na véspera, os dois haviam derrotados duplas de Portugal e Hong Kong, por 10 a 0 e 7 a 4, respectivamente. Nas semifinais, os brasileiros encararam a Grã-Bretanha. Sem se abalar diante da torcida pelos donos da casa, Dirceu e Eliseu triunfaram novamente, desta vez por 3 a 2. Na decisão, os dois enfrentarão mais uma vez a parceria da República Tcheca, que eles mesmos derrotaram nesta segunda. O país não teve a mesma sorte na disputa por equipes das classes BC1-2. O quarteto formado por Maciel Santos, Luisa Lisboa dos Reis, José Carlos Chagas de Oliveira e Natali Mello de Faria, que na fase de classificação somou uma vitória e uma derrota, foi eliminado nas quartas de final. Nesta segunda-feira, o grupo perdeu por 11 a 1 para a Tailândia e se despediu da disputa por medalhas.

Terezinha Guilhermina recebe seu ouro e se garante em mais uma final

.03/09/2012 08h26 - Atualizado em 03/09/2012 11h48 Brasileira se classifca para a decisão dos 400m T12 e depois sobe no pódio por vitória de domingo dos 200m T11 Por GLOBOESPORTE.COM Londres Entenda os critérios de classificação funcional nas ParalimpíadasConheça as modalidades disputadas nas ParalimpíadasMinutos antes de receber sua medalha de ouro pela vitória nos 200m T11, a brasileira Terezinha Guilhermina conseguiu vaga em mais uma final. Ela foi a segunda mais rápida em sua bateria dos 400m T12 e avançou para a decisão com o terceiro melhor tempo desta segunda (58s41). Terezinha Guilhermina e Guilherme Santana se classificaram para a final dos 400m T12 (Foto: AP)A mais rápida foi a francesa Assia El Hannouni (55s50), e o segundo tempo foi feito pela ucraniana Oxana Boturchuk (55s93). A quarta competidora na decisão será a mexicana Daniela Maldonado (58s86). A final acontece nesta terça-feira, por volta de 17h13m (de Brasília). A manhã desta segunda-feira ainda reservou um outro grande momento para a brasileira de 33 anos. Ao lado do atleta-guia Guilherme Santana, ela subiu ao lugar mais alto do pódio e até dançou antes de receber o ouro pela vitória da noite de domingo na final dos 200m T11. Sua compatriota Jerusa Santos ficou com a prata. Luiz Henrique, Jerusa Santos, Terezinha Guilhermina e Guilherme Santana (Foto: Buda Mendes / CPB)O Brasil também avançou à final nos 100m T53, com Ariosvaldo Silva, o Parré, fazendo o quinto melhor tempo das eliminatórias (15s22). Na final do lançamento de disco, Paulo Douglas Souza ficou na nona posição com a marca de 32,86m. O campeão foi o alemão Sebastian Dietz (38,54m). No arremesso de peso, Luciano Pereira ficou no 20º lugar, com a marca de 9,29m e 632 pontos. O vencedor foi o ucraniano Andrii Holivets (16,25m e 991 pontos). Nos 800m T12 masculino, Carlos Bartô Silva fez o décimo tempo, com 2m06s09, e Thierb Siqueira nem competiu.

domingo, 2 de setembro de 2012

Com reação incrível, Alan desbanca Pistorius e arranca o ouro nos 200m

02/09/2012 17h47 - Atualizado em 02/09/2012 18h44 Corredor brasileiro despeja fúria na reta final da prova e ignora o favoritismo do sul-africano, que havia criticado suas próteses nas eliminatórias da classe T44 Por Cahê Mota Londres Com recorde mundial e vaga na final, Pistorius diz ‘oi’ às ParalimpíadasPistorius critica prótese de brasileiro e acirra ânimos para decisão do ouroNo meio do caminho, o ouro parecia impossível. Oscar Pistorius corria lá na frente, sem sentir nos ombros o peso do favoritismo nos 200m rasos T44. Várias passadas atrás dele, um brasileiro de 20 anos ainda não tinha desistido da ideia de ser o estraga-prazeres no Estádio Olímpico de Londres. Alan Fonteles acelerou. Se agigantou. E desbancou o rival famoso diante de um público atônito. Com uma arrancada espetacular na reta final, o velocista paraense despejou sua fúria nas próteses de fibra de carbono, criticadas por Pistorius na véspera. E arrancou uma medalha de ouro histórica para o Brasil nas Paralimpíadas. Alan cruzou a linha de chegada com o tempo de 21s45, à frente dos 21s52 do sul-africano. O bronze ficou com o americano Blake Leeper, que fez 22s46. Com o ouro garantido, Alan nem chegou a abrir o sorriso. Com a fisionomia séria, foi cumprimentando os rivais, um a um. E o abraço tímido de Pistorius mostrou que o adversário não estava nem um pouco satisfeito com o resultado. Alan Fonteles (à esq.) conquista o ouro e ofusca o favoritismo de Pistorius em Londres (Foto: Getty Images)Pistorius terá mais três oportunidades de tentar uma revanche contra Alan. Os dois também dividirão as raias do Estádio Olímpico de Londres nos 100m e 400m T44 e no revezamento 4x100m T42/T46. O clima de rivalidade nos 200m foi acirrado por Pistorius após as eliminatórias do sábado, quando o corredor sul-africano criticou as próteses que o brasileiro estava usando para competir em Londres. O “Blade Runner” chegou a sugerir que Alan poderia ser beneficiado com as novas próteses. O treinador da equipe brasileira de atletismo, Ciro Winckler, confirmou que o pernambucano está mais alto, com 1.81m, contra 1.76m no Mundial da Nova Zelândia, no ano passado. Na ocasião, Alan ficou com o bronze nos 100m T44 e Pistorius foi prata. Mas, apesar das críticas de Pistorius, a mudança é permitida pelas regras do Comitê Paralímpico Internacional. O paraense teve as duas pernas amputadas com apenas 21 dias de vida, em conseqüência de uma série de manifestações graves causadas por uma infecção intestinal. Em Marabá, sua cidade natal, Alan passou a se interessar por atletismo quando tinha apenas oito anos. A vontade de correr era tão grande que o garoto começou a treinar com as mesmas próteses de madeira que usava para andar, totalmente inadequadas à prática esportiva. Mas Alan persistiu e, pouco depois de ganhar o primeiro par de próteses de fibra de carbono, chegou à primeira Paralimpíada, em Pequim. Com apenas 16 anos, o paraense ficou em sétimo nos 200m T44 e viu o ídolo Pistorius levar o ouro com um recorde paralímpico. A medalha de prata no revezamento 4x100m, no entanto, já indicava que Alan estava apenas começando uma promissora carreira nas pistas mundiais.

Yohansson vence 200m com quebra de recorde e pedido de casamento

02/09/2012 15h52 - Atualizado em 02/09/2012 17h18 Alagoano brilha com 22s05 na classe T46 e mostra papel para as câmeras: 'Thalita, casa comigo?"; pouco depois, por telefone, namorada diz 'sim' Por GLOBOESPORTE.COM Londres 6 comentáriosA corrida perfeita, a medalha de ouro, o recorde mundial dos 200m rasos na classe T46. Em 22s05, o alagoano Yohansson Nascimento deixou os rivais para trás e experimentou seu momento de glória nos Jogos Paralímpicos de Londres neste domingo. Mas a emoção não parou por ali. Diante do público no Estádio Olímpico, o velocista de 24 anos não perdeu tempo. Deu sua tradicional estrela no chão, sacou um pedaço de papel e mostrou para as câmeras: "Thalita, quer casar comigo?". Poucos minutos depois da prova, o SporTV colocou o campeão paralímpico em contato com a namorada, por telefone. Os dois mal conseguiam conter a emoção no diálogo, mas foi o suficiente para confirmar o aguardado "sim" de Thalita

Com recorde paralímpico, Terezinha puxa dobradinha brasileira nos 200m

02/09/2012 15h39 - Atualizado em 02/09/2012 17h52 Na classe T11, para cegos, velocista mineira completa o percurso em 24s82 Por GLOBOESPORTE.COM Londres 8 comentáriosA única sombra de Terezinha Guilhermina foi o próprio guia Guilherme Santana. Absoluta desde os primeiros dos 200m da classe T11, a mineira cruzou a linha de chegada em 24s82, novo recorde paralímpico, e conquistou sua primeira medalha de ouro nos Jogos de Londres. Para completar, ela ganha a companhia de mais uma brasileira no pódio: Jerusa Geber foi a segunda colocada com 26s32. Jhulia Santos, com 26s65, poderia deixar o pódio totalmente verde-amarelo, mas uma decisão polêmica a tirou da zona de medalhas. No fim da prova, a chinesa Juntingxian Jia, que disputava a prata com Jerusa, recebeu um impulso do guia Donglin Xu. A organização chegou a anunciar a desclassificação da chinesa, mas depois voltou atrás, e Jhulia ficou em quarto lugar. Terezinha liderou a prova de ponta a ponta, sem ser ameaçada em nenhum momento. Jerusa e Jia disputaram a segunda colocação até os últimos metros. Em uma tentativa desesperada, o guia soltou-se da atleta chinesa e a impulsionou. A tentativa não deu certo, e a brasileira segurou a pequena vantagem para conquistar a prata por um centésimo de vantagem: 26s32 contra 26s31. Jerusa, ainda sem saber da conquista, reclamou junto aos organizadores sobre a conduta da dupla chinesa. O protesto deu resultado e, inicialmente, beneficiou Jhulia. Mas outra reviravolta acabou tirando a brasileira do pódio.

sábado, 1 de setembro de 2012

Paralímpico mais rápido do mundo celebra comparação com Bolt: ‘Gosto’

.01/09/2012 12h25 - Atualizado em 01/09/2012 12h25 Recordista mundial nos 100m e 200m rasos na classe T13, Jason Smyth ficou a 0.04s do índice para as Olimpíadas e busca 1º ouro em Londres no sábado Por Cahê Mota Direto de Londres, Inglaterra 6 comentáriosO homem mais rápido do mundo paralímpico é irlandês. As vitórias fáceis acompanhadas de recordes mundiais nos 100m e 200m rasos da classe T13, para portadores com menor grau de deficiência visual, tornaram a associação inevitável: Jason Smyth é o Usain Bolt das Paralimpíadas. Apelido que não o intimida ou coloca pressão. Muito pelo contrário. Após bater o recorde mundial já nas eliminatórias dos 100m, ele disse gostar, sim, de ser comparado ao jamaicano. - É um grande privilégio poder ser comparado com um dos maiores nomes do esporte. É realmente uma honra. Eu gosto disso (risos).
Jason Smyth: paralímpico mais rápido do mundo gosta da comparação com Bolt (Foto: Getty Images)Com 10s54, Smyth estabeleceu a melhor marca dos 100m rasos em competições para deficientes na história, mas essa ainda está longe de ser a sua melhor performance. Aos 25 anos, o irlandês está acostumado a disputar competições com atletas convencionais e já voou baixo, com 10s22, em maio de 2011. Este tempo o deixou a somente 0.04s do índice para os Jogos Olímpicos de Londres. Tamanha superioridade sobre os rivais fez com que o brasileiro André Andrade admitisse: neste sábado, na final da prova mais veloz da categoria, apenas a prata e o bronze estarão em jogo. Jason Smyth ri sem graça do elogio, mas sabe que é questão de tempo para que receba a terceira medalha de ouro paralímpica de sua carreira (foi campeão nos 100m e 200m em Pequim-2008). saiba mais Conheça melhor as 20 modalidades que integram o programa em Londres Entenda os critérios de avaliação funcional dos atletas nas Paralimpíadas - Nada é garantido no esporte. Tomara que eu vença, é para isso que estou aqui, mas... A verdade é que eu trabalho duro, me dedico muito para sempre melhorar e fazer isso: vencer. Vai ser uma grande noite na pista. Eu quero curtir esse momento. O curtir do ex-companheiro de treinos do americano Tyson Gay, por sua vez, não significa muitas extravagâncias. Tímido, Jason Smyth voltou a sorrir ao ser questionado se teria alguma comemoração preparada, mas se esquivou. - Não pensei em nada. Quem sabe alguém invente algo para mim... (risos). Neste sábado, o ”Bolt Irlandês” volta ao Estádio Olímpico para a final dos 100m rasos na classeT13, por volta das 15h15m (de Brasília). A agenda de Jason na competição conta ainda com os 200m, com eliminatórias marcadas para quinta e final no dia seguinte.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Brasileiros avançam para três finais do atletismo em Londres

.31/08/2012 18h20 - Atualizado em 31/08/2012 18h36
Em dia sem pódios no atletismo, competidores brasileiros se dão bem nas eliminatórias e marcam presença em mais três finais dos Jogos Paralímpicos Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra Comente agora Em sua quarta Paralimpíada, André Andrade garantiu final dos 100m T13 (Foto: Getty Images)Veterano em Paralimpíadas, o gaúcho André Andrade, de 31 anos, lutou por uma vaga na final dos 100m T13. Quarto em sua bateria, o brasileiro avançou na competição pelo critério de tempo, ao alcançar sua melhor marca na temporada (11s22). A prova foi dominada pelo irlandês Jason Smyth, que conseguiu estabelecer o novo recorde mundial (10s54). Nas eliminatórias dos 400m T13, também nesta sexta-feira, André ficou apenas com o 11º melhor tempo (54s90) e não avançou. Na próxima semana, o gaúcho disputa os 200m e o revezamento 4x100m. Yohansson Nascimento, de 25 anos, garantiu outra final para o Brasil no atletismo. O velocista alagoano conquistou o segundo melhor tempo das eliminatórias dos 200m T46, com 22s27, e brigará pela medalha de ouro no domingo. O principal adversário do brasileiro é o cubano Raciel Gonzalez Isidoria, que cravou o melhor tempo o dia (22s09). Os outros brasileiros que competiam na prova não repetiram o desempenho de Yohansson e ficaram fora da final. Emicarlo Souza ficou em nono (23s01) e Antônio Souza não largou. O paulista Odair Santos também conquistou vaga na final, desta vez nos 1.500m T11, com o terceiro melhor tempo das eliminatórias. O atleta, que é recordista mundial da modalidade (4m04s32), cravou 4m14s95 e chega como um dos favoritos na decisão da segunda-feira. Na mesma prova, o mineiro Carlos José Silva fez sua melhor marca na temporada (4m25s36) e terminou em quarto na bateria. Mas o nono lugar na classificação geral deixou Carlos fora da final. Sem pódios nas finais As finais disputadas nesta sexta-feira não deram medalhas para os competidores brasileiros A alagoana Marivana Nóbrega, ouro no lançamento de disco e prata no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara 2011, ficou com a sétima colocação no lançamento de disco. A atleta, que nasceu com paralisia cerebral, alcançou a marca de 23,73m, novo recorde americano. O ouro foi para a chinesa Qing Wu, que quebrou o recorde mundial ao conseguir um lançamento de 28,01m. Esperança de pódio para o Brasil no lançamento de disco, os arremessadores Claudiney dos Santos e Vanderson Silva não conseguiram um lugar no pódio na final da categoria F57/58. No caso do mineiro Claudiney, a marca de 45,90m garantiu a quarta colocação geral e o novo recorde americano da modalidade. Vanderson, que disputa sua primeira Paralimpíada, ficou em 13º, com 35,81m. Os dois ainda terão outras chances de medalha em Londres. Dono de um ouro e um bronze do Parapan de Guadalajara, Claudiney disputa o lançamento de dardo e o arremesso de peso, que também terá a presença de Vanderson. O paulista André Oliveira ficou em oitavo lugar no salto em distância (Foto: Divulgação / CPB)O paulista André Oliveira, o Andrezão, conseguiu alcançar 6,12m na final do salto em distância F42/44 e terminou a competição com o oitavo lugar. Apesar de ter ficado longe do pódio, Andrezão conquistou sua melhor marca da temporada, logo na primeira tentativa. Com o Estádio Olímpico lotado, o alemão Markus Rehm saltou 7,35m e estabeleceu o novo recorde mundial da categoria, subindo ao lugar mais alto do pódio. Em Guadalajara, André Oliveira ficou com a medalha de ouro na modalidade. saiba mais Entenda os critérios de classificação funcional nas Paralimpíadas Conheça as modalidades disputadas nas Paralimpíadas

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Entenda os critérios de classificação funcional nas Paralimpíadas londrinas

30/08/2012 16h27 - Atualizado em 30/08/2012 16h27 Saiba como é feita a avaliação dos atletas e os significados das nomenclaturas Por GLOBOESPORTE.COM Londres, Inglaterra Comente agoraNas Paralimpíadas, cada esporte tem um próprio sistema de classificação funcional do atleta, realizado através de três avaliações. Primeiro é feito um exame físico para verificar exatamente de qual patologia o competidor sofre. Depois, na avaliação funcional, são realizados testes de força muscular, amplitude de movimento articular, medição de membros e coordenação motora. A última etapa é o exame técnico, que consiste na demonstração da prova em si, com o atleta usando as adaptações necessárias. São observadas a realização do movimento, a técnica utilizada, assim como as próteses e órteses. Atletas que praticam mais de um esporte recebem uma classificação para cada atividade, e os avaliadores podem rever o parecer dado durante as competições. As siglas oficializadas pelo Comitê Paralímpico Internacional fazem sempre referência ao nome da modalidade ou da deficiência em inglês, e os números indicam o grau de comprometimento de acordo com a lesão. ATLETISMO
Terezinha Guilhermina compete na T11 nos 100m e 200m (Foto: Fernando Maia / Fotocom.net)A letra “F” (de field, em inglês) é utilizada para provas de campo, como arremesso, lançamentos e saltos. A letra “T” (de track, em inglês) é utilizada para corridas de velocidade e fundo. Entenda a numeração. · 11 a 13: deficientes visuais · 20: deficientes mentais · 31 a 38: paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes) · 40: anões · 41 a 46: amputados e outros · 51 a 58: competem em cadeiras (sequelas de poliomielite, lesão medular e amputação)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Para consolidar profissionalismo, Paralimpíadas começam nesta quarta

29/08/2012 08h00 - Atualizado em 29/08/2012 10h03 Embalado pelo ‘efeito Pistorius’, movimento paralímpico projeta mudar mentalidade do público em Londres. Brasil almeja inédito sétimo lugar Por Cahê Mota Direto de Londres, Inglaterra 4 comentáriosO movimento paralímpico voltou para “casa” com a missão de dar início a uma nova era. Sessenta e quatro anos após o médico inglês Ludwig Guttman dar a partida para os esportes aos portadores de deficiência, com os Jogos de Stoke Mandeville 1948, que tinha como principal objetivo a reabilitação dos feridos na Segunda Guerra Mundial, Londres recebe, a partir desta quarta-feira, as Paralimpíadas de 2012. A cerimônia de abertura, que começa às 16h30m (de Brasília) com transmissão ao vivo do SporTV3, marca o pontapé inicial do evento que ainda tem, sim, a missão de promover a igualdade e socialização, mas que pode se consolidar definitivamente como uma competição esportiva de alto rendimento. O sul-africano Oscar Pistorius é o nome de maior relevo das Paralimpíadas de Londres (Foto: AP)Se histórias de cidadãos que vencem suas limitações ainda seguem como o carro-chefe, cada vez mais elas perdem espaço para disputas entre atletas profissionais. Em sua 14ª edição, a sétima utilizando as mesmas instalações dos Jogos Olímpicos (desde Seul-1988), as Paralimpíadas de Londres começam com a previsão de serem as mais bem sucedidas da história e com a missão de colocar a competitividade em igualdade de condições do clichê que exalta a superação. - Acredito que em Londres as pessoas não vão colocar mais o foco nas deficiências e passarão a nos ver como verdadeiros atletas. Verão nossos triunfos e nossas decepções. Realmente acredito que os Jogos de Londres podem mudar a maneira como enxergam o esporte paralímpico e, consequentemente, as pessoas com deficiência. Podemos mudar completamente a mentalidade das pessoas e estou muito animado para o impacto disso ao redor do mundo – disse o sul-africano Oscar Pistorius, o principal ícone desta mudança.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Bocha Adaptada

A estudante de direito, Nathali de Faria, de 21 anos, já se encontra na Europa onde passa a integrar a seleção brasileira de bocha adaptada nos Jogos Paraolímpicos de Londres. A santista disputará a competição na categoria BC2 (individual e equipes) e passa por um período de aclimatação junto à delegação tupiniquim na cidade de Manchester, na Inglaterra. A história da para-atleta, assim como de diversos outros na Paraolímpiadas é de superação. Ao nascer, Nathali teve falta de oxigenação no cérebro e a movimentação de suas pernas ficou comprometida. A partir daí, conheceu a Associação dos Portadores de Paralisia Cerebral de Santos (APPC), iniciando um tratamento a base de fisioterapia. “Minha filha e todos nós da família amamos a APPC, pois foi ali que recebemos auxilio, compreensão e amor. Somos eternamente gratos pelo que fizeram com minha filha”, conta emocionada a mãe, Filomena de Faria. A atleta iniciou na modalidade em 2010 e, desde então, representa a Associação Paradesportiva da Baixada Santista (APBS). Seus treinamentos são realizados no ginásio do Guaibê, em Guarujá, com a supervisão do técnico Moisés Fabrício de Souza Cruz. Nesses dois anos e meio dedicados ao esporte, Natali já participou de campeonatos nacionais e internacionais, como a Copa do Mundo, em Lisboa e a Belfast Boccia World Cup, na Irlanda do Norte. Antes de embarcar para o seu maior desafio ela deixou a seguinte mensagem: “O esporte é uma boa oportunidade para mostrarmos que ninguém é incapaz. Apesar do friozinho na barriga antes da estreia, vou lutar muito para trazer essa medalha para todos da região”, disse Nathali.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Bocha

Paraolímpicos brasileiros Paraolímpicos brasileiros vão se aclimatar em Manchester para Londres-2012 Em Londres, nesta 3ª, uma partida comemorativa lembrou os dois anos para as Paraolimpíadas-2012 O Brasil já definiu o local em que fará a aclimatação de sua delegação paraolímpica para os Jogos de Londres, em 2012. Em um acordo definido nesta segunda-feira, o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) e a cidade de Manchester anunciaram oficialmente a decisão, na primeira vez que o país terá todos os esportes ficarão na mesma cidade durante o processo de adaptação. “As condições oferecidas por Manchester foram muito boas. As instalações são de altíssimo nível e tenho certeza de que poderemos oferecer o que há de melhor para nossos atletas”, disse Andrew Parsons, presidente do CPB, lembrando que Manchester recebeu a Copa do Mundo paraolímpica, em 2005. O Brasil também foi representado por Daniel Dias e Andre Brasil, nadadores que conquistaram medalhas e recordes no Mundial da Holanda, encerrado na última semana. O cronograma prevê que os brasileiros ficarão nove dias em Manchester. Eles seguirão para Londres no dia da abertura da vila paraolímpica. Em comparação com Pequim-2008, apenas atletismo e natação tiveram período de aclimatação, em Macau. “Agora vamos partir para os ajustes finos necessários para cada modalidade. Os próprios coordenadores e treinadores irão conhecer as instalações para ver possíveis novas necessidades”, explica Edílson Tubiba, diretor-técnico do comitê brasileiro. Comemoração Nesta terça-feira, atletas paraolímpicos participaram de um jogo de bocha em Londres, na Inglaterra, na comemoração dos dois anos para a realização das Paraolimpíadas, data que se comemora domingo. A Trafalgar Square foi escolhida para acolher o evento, que teve o prefeito de Londres Boris Johnson aprendendo o esporte.

sábado, 11 de agosto de 2012

O que é autismo?

Autismo é uma desordem na qual uma criança jovem não pode desenvolver relações sociais normais, se comporta de modo compulsivo e ritualista, e geralmente não desenvolve inteligência normal. O autismo é uma patologia diferente do retardo mental ou da lesão cerebral, embora algumas crianças com autismo também tenham essas doenças. Sinais de autismo normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos três anos de idade. A desordem é duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas. Causas A causa do autismo não é conhecida. Estudos de gêmeos idênticos indicam que a desordem pode ser, em parte, genética, porque tende a acontecer em ambos os gêmeos se acontecer em um. Embora a maioria dos casos não tenha nenhuma causa óbvia, alguns podem estar relacionados a uma infecção viral (por exemplo, rubéola congênita ou doença de inclusão citomegálica), fenilcetonúria (uma deficiência herdada de enzima), ou a síndrome do X frágil (uma dosagem cromossômica). Sintomas e diagnóstico Uma criança autista prefere estar só, não forma relações pessoais íntimas, não abraça, evita contato de olho, resiste às mudanças, é excessivamente presa a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais. A criança pode começar a falar depois de outras crianças da mesma idade, pode usar o idioma de um modo estranho, ou pode não conseguir - por não poder ou não querer - falar nada. Quando falamos com a criança, ela freqüentemente tem dificuldade em entender o que foi dito. Ela pode repetir as palavras que são ditas a ela (ecolalia) e inverter o uso normal de pronomes, principalmente usando o tu em vez de eu ou mim ao se referir a si própria. Sintomas de autismo em uma criança levam o médico ao diagnóstico, que é feito através da observação. Embora nenhum teste específico para autismo esteja disponível, o médico pode executar certos testes para procurar outras causas de desordem cerebral. A maioria das crianças autistas tem desempenho intelectual desigual, assim, testar a inteligência não é uma tarefa simples. Pode ser necessário repetir os testes várias vezes. Crianças autistas normalmente se saem melhor nos itens de desempenho (habilidades motoras e espaciais) do que nos itens verbais durante testes padrão de Q.I. Acredita-se que aproximadamente 70 por cento das crianças com autismo têm algum grau de retardamento mental (Q.I. menor do que 70). Entre 20 e 40 por cento das crianças autistas, especialmente aquelas com um Q.I. abaixo de 50, começam a ter convulsões antes da adolescência. Algumas crianças autistas apresentam aumento dos ventrículos cerebrais que podem ser vistos na tomografia cerebral computadorizada. Em adultos com autismo, as imagens da ressonância magnética podem mostrar anormalidades cerebrais adicionais. Uma variante do autismo, às vezes chamada de desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância ou autismo atípico, pode ter início mais tardio, até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e freqüentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter síndrome de Tourette, doença obsessivo-compulsiva ou hiperatividade. Assim, pode ser muito difícil para o médico diferenciar entre essas condições. Prognóstico e tratamento Os sintomas de autismo geralmente persistem ao longo de toda a vida. Muitos especialistas acreditam que o prognóstico é fortemente relacionado a quanto idioma utilizável a criança adquiriu até os sete anos de idade. Crianças autistas com inteligência subnormal - por exemplo, aquelas com Q.I. abaixo de 50 em testes padrão - provavelmente irão precisar de cuidado institucional em tempo integral quando adultos. Crianças autistas na faixa de Q.I. próximo ao normal ou mais alto, freqüentemente se beneficiam de psicoterapia e educação especial. Fonoterapia é iniciada precocemente bem como a terapia ocupacional e a fisioterapia. A linguagem dos sinais às vezes é utilizada para a comunicação com crianças mudas, embora seus benefícios sejam desconhecidos. Terapia comportamental pode ajudar crianças severamente autistas a se controlarem em casa e na escola. Essa terapia é útil quando uma criança autista testar a paciência de até mesmo os pais mais amorosos e os professores mais dedicados. Lista de Checagem do Autismo A lista serve como orientação para o diagnóstico. Como regra os indivíduos com autismo apresentam pelo menos 50% das características relacionadas. Os sintomas podem variar de intensidade ou com a idade.